Irmão é trapaceado pelo outro para obter vantagem ilícita
Desentendimentos se arrastam desde 2021
por Otavio Henrique Pinto Tavares
Em julho de 2021 meus pais faleceram vitimas da Covid-19. Meu pai Osvaldo Pinto Tavares faleceu no dia 14 e seis dias depois a minha mãe Elenice Durães Tavares também faleceu.
Após o ocorrido, já em agosto de 2021, meu irmão Osvaldo Antonio Pinto Tavares solicitou ao antigo arrendatário da fazenda que o pagasse sobre a renda da soja ainda não paga ao meu pai. O arrendatário disse a Osvaldo Antonio que não poderia repassar o que ele solicitava, visto que metade me pertencia. Então a partir daí, Osvaldo Antonio começou a brigar comigo e acredito que ameaçar o antigo arrendatário.
Desde 1993 o meu pai já tinha colocado metade da fazenda em meu nome (Otavio Henrique Pinto Tavares) e a outra metade em nome do meu irmão Osvaldo Antonio. Então essa propriedade não era herança.
Fiquei sabendo que Osvaldo deu entrada em uma escritura falsa no Cartório de Santa Fé. Quando eu soube, solicitei ao Tabelião uma cópia de tal documento para eu fazer um BO (Boletim de Ocorrência). Ao me passarem tal documento, percebi que essa escritura falsa foi feita no Rio de Janeiro. Na época eu, advogados e tabelião de Santa Fé, tentamos por inúmeras vezes falar com o cartório no Rio de Janeiro, que somente dizia que o livro estava na delegacia.
Então meu advogado deu entrada na corregedoria do Rio de Janeiro e constatou-se que essa escritura é falsa, visto que o tabelião do Rio não assinou. Conseguimos que o mesmo nos mandasse uma carta com timbre assinalando que esse documento era falso. Chegando, logo demos entrada com esse documento na ação movida por nós.
Logo após saber dessa escritura falsa, soube que estavam dando entrada em um contrato de arrendamento, onde falsificaram minha assinatura e conseguiram fazer CADPro, mesmo eu avisando a servidora que eu não tinha assinado nada.
Todos estes eventos aconteceram nos meses de setembro e outubro de 2021. Desde essa época tenho infrutiveramente tentado acordo com arrendatário, que paga toda a renda da fazenda a Osvaldo Antonio.
Temos feito de tudo dentro da justiça para tentar reaver a minha parte na fazenda e fazer com que o arrendatário pague minha cota parte, porém a justiça é lenta.
Já pedi para fazerem um laudo grafotécnico (conferir se a assinatura é minha, através de perito), porém precisa da escritura original e contrato de arrendamento original para fazer tal pericia. Eu não tenho nenhum destes documento originais. Quem poderia ter esse documento é o arrendatário, prefeitura onde está situada a propriedade e Osvaldo Antonio.
Em novembro de 2021, descobri que Osvaldo Antonio abriu inventário em segredo de justiça e falsificou minha assinatura para o advogado dele. Neste processo conseguimos pedir um perito para verificar autenticidade da assinatura. O perito conseguiu avaliar a assinatura como sendo falsa (copiada e colada de outro documento). Consegui ser inventariante em julho de 2023. Osvaldo Antonio não pagou condomínio do apartamento e nem a conta de energia dos meus pais desde que eles faleceram. Ele deixava no apartamento dos meus pais algumas pessoas (sócios) nas “maracutaias”.
Descobrimos no mês de fevereiro de 2024 que Osvaldo Antonio abriu inventário em nome dos avós paternos em segredo de justiça para tentar enganar mais uma vez o judiciário, tias e primos.
Desde que meus pais faleceram, Osvaldo Antonio foi para São Paulo e ninguém consegue encontrá-lo para intimar das ações.
Como éramos sócios em uma empresa (sai do contrato social dessa empresa em janeiro de 2010), Osvaldo Antonio tem muitas dívidas. Ele está tentando enganar o judiciário dizendo que vendeu a fazenda para não ter que pagar as dívidas, porém ele continua recebendo o arrendamento da fazenda e tentando passar para trás até mesmo o irmão.
Tudo o que Osvaldo Antonio faz ele tenta por a culpa em Otavio.