Após derrota, Bolsonaro publica 20 vezes menos nas redes sociais

Antes de ser derrotado nas urnas, o presidente fazia, em média, 16 publicações por dia. Depois da vitória de Lula, a média caiu para 0,8 postagens diárias

Após ter sido  derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a fazer menos publicações nas redes sociais .

Quando ainda estava em campanha, o chefe do Executivo fazia, em média, 16 publicações diárias. Com a chegada do segundo turno e a vitória do rival, a média caiu para 0,8 postagens por dia. Num período de 10 dias, entre 30 de outubro a 9 de novembro, Bolsonaro só fez 8 publicações nas redes sociais. As informações são de uma pesquisa da Bites, realizada a pedido do jornal Poder360.

O levantamento da Bites mostra que Bolsonaro fazia postagens para conversar, principalmente, com a sua base. Desde 1º de janeiro de 2022, ele fez 5.083 publicações no Facebook, Instagram e Twitter.

Após a derrota, a média de publicações também caiu entre os filhos de Bolsonaro. O vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fizeram, ao longo de 2022, mais publicações que o pai —6.915, 8.520 e 8.736, respectivamente.

Pela ordem, a média foi de 22 publicações por dia de Carlos, 27 de Eduardo e 28 de Flávio. Mas, assim como o pai, o volume de postagens no período de 30 de outubro a 9 de novembro caiu: 1 post por dia do vereador, enquanto os congressistas ficaram com média de 9 e 5 posts por dia.

Desde o segundo turno, Bolsonaro adotou uma postura reservada. O presidente reduziu seus compromissos e encontros com aliados no Planalto – ele teve apenas 3 compromissos fora do Alvorada na 1ª semana pós-derrota.

Além disso, as trocas com apoiadores nas redes sociais também diminuíram. Bolsonaro não fez transmissões ao vivo como costumava fazer – apenas no dia 2 de novembro, quando pediu ao seus apoiadores que desbloqueassem as rodovia s.  Eles foram às ruas para protestar contra a vitória de Lula.

Fonte: ultimosegundo.ig.com.br